QUANDO ALONGO OLHOS
NALDOVELHO Quando alongo olhos de horizonte, percebo a pequenez da palavra pavio, a complexidade do emaranhado de fios, a amplitude das coisas sem dono e a insensatez de vivermos com pressa. Quando alongo olhos de cidade, percebo a pequenez da palavra distância, a complexidade da palavra conversa, a frustração de acordar de um sonho e descobrir que somos apenas humanos. Quando alongo olhos de permanecer, percebo a pequenez da palavra descrença, a complexidade do ciclo das águas, a “infinitude” da palavra caminho, e reconheço que ainda há muito a aprender. NALDOVELHO
Enviado por NALDOVELHO em 17/05/2009
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